quinta-feira, 18 de outubro de 2012

>Política Externa Na Campanha dos EUA Por: Belarmino Van-Dúnem No último debate para as presidenciais nos EUA os dois candidatos, o Presidente cessante Barack Obama e o candidato do Partido Republicano, Mitt Romney, trocaram razões relativamente as questões internacionais. O primeiro assunto que sobressaiu foi, como era de esperar, a luta contra o terrorismo internacional. Nesta matéria Barack Obama não teve dificuldade em chamar para si a vitoria sobre o terrorismo internacional. A decapitação da Al-qaïda através da morte e captura dos seus principais líderes que culminou com morte de de Ben Laden. Este facto coincidiu com a retirada progressiva dos EUA no Afeganistão. O terrorismo internacional tem sido a bandeira dos EUA, servindo de pressuposto para expansão do sistema de segurança avançada, desde dos ataques de 11 de Setembro de 2001 que a presença das tropas americanas no mundo triplicou. O candidato Mitt Romney contra-atacou, afirmando que a ameaça terrorista ainda paira sobre os EUA, recorreu aos recentes ataque contra a embaixada dos seu país em Benghazi, na Líbia, tendo vitimado o embaixador. Obama teve que responder com o obvio, "esta foi uma acção deliberada dos terroristas que usam a violência para impor a sua ideologia". A divergência mais marcante foi relativa a questão Síria. Enquanto Barack Obama se mostrou cooperante, mantendo uma postura de aproximação tanto à Rússia como à China. Romney mostrou a "garra", segundo a convicção do candidato republicano os EUA têm que recuperar a liderança do processo Sírio. Hà necessidade de retirar o protagonismo que a Rússia está a ter até a data. Mitt Romney, acusou o seu opositor de ter abandonado os aliados europeus a sua sorte e prometeu, caso vença, tudo fazer para que os sírios que "comungam dos mesmos valores que os americanos possam obter armas para lutar pelos seus direitos. Esta afirmação pode ser um " piscar de olhos" a industria de armamento que poderá ter aqui uma boa oportunidade de negocio, tendo em atenção o lobby das armas, não deixa de ser uma boa cartada eleitoral no contexto dos EUA. Outro ponto fraco do Presidente cessante é o problema do Estado palestiniano. Apesar de ter mostrado que não morre de amores pela política de Israel, desde a sua eleição Obama, pouco ou nada conseguiu fazer para criação do Estado da Palestina, alias os EUA vetaram essa possibilidade no Conselho de Segurança e foram contra a integração da Palestina como membro de pleno direito na UNESCO. Mas o presidente Obama já foi flagrado pelos jornalistas a desabafar que estava desconfortável com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Tendo em atenção o peso do voto e do lobby judeu nos EUA, esta fragilidade do candidato democrata pode contar para a negativa. O Irão dá o ponto de encontro, ambos corroboram da ideia de que é necessário impedir que o as autoridades de Teherão consigam desenvolver a sua tecnologia a ponto de poderem produzir uma pomba nuclear. Portanto um ataque militar contra o Irão nos próximos cinco anos é uma eventualidade independentemente do vencedor. No que respeita ao continente africano, Barack Obama tem ideias mais claras e mostra-se muito a vontade. Embora eu reconheça que desde 1958, ano em que foi criado o Gabinete para os Assuntos Africanos nos EUA, a política americana para África só mudou o paradigma da luta contra a expansão do comunismo, actualmente substituída pelo combate ao terrorismo. Obama tal como os seus antecessores defendeu um plano estratégico para África: consolidação das instituições democráticas, estimular o crescimento através do investimento, priorizar a paz e o desenvolvimento. Estes chavões já são bastante conhecidos é ninguém acredita que a ajuda sem desenvolvimento que caracterizou as relações entre os Estados africanos e os países industrializados nos últimos 50 anos, irá mudar agora. No entanto, Obama enviou tropas especiais para ajudar o Uganda a prender Joseph Kony, fez uma campanha internacional a favor da independência do Sudão do Sul. Convidou os presidentes do Benin, Tanzânia, Etiópia e Gana para participar na Cimeira do G8. Efectuou uma visita ao Gana e ficou por aí durante todo o mandato, nem parece filho de um queniano, antes visitava a avó, agora acho que a velha tem se deslocado aos EUA para ver o neto. Obama fez planos para conter o terrorismo na Somália e faz declarações sobre as questões de África com frequência. Os seus colaboradores directos deslocam-se ao continente berço com regularidade. Se algum africano estava esperançado em ter melhores dias por causa de Barack Obama hoje está muito mais céptico, faltam menos de cinco semanas e a luta para ocupar a Casa Branca está renhida.
>Política Externa Na Campanha dos EUA Por: Belarmino Van-Dúnem No último debate para as presidenciais nos EUA os dois candidatos, o Presidente cessante Barack Obama e o candidato do Partido Republicano, Mitt Romney, trocaram razões relativamente as questões internacionais. O primeiro assunto que sobressaiu foi, como era de esperar, a luta contra o terrorismo internacional. Nesta matéria Barack Obama não teve dificuldade em chamar para si a vitoria sobre o terrorismo internacional. A decapitação da Al-qaïda através da morte e captura dos seus principais líderes que culminou com morte de de Ben Laden. Este facto coincidiu com a retirada progressiva dos EUA no Afeganistão. O terrorismo internacional tem sido a bandeira dos EUA, servindo de pressuposto para expansão do sistema de segurança avançada, desde dos ataques de 11 de Setembro de 2001 que a presença das tropas americanas no mundo triplicou. O candidato Mitt Romney contra-atacou, afirmando que a ameaça terrorista ainda paira sobre os EUA, recorreu aos recentes ataque contra a embaixada dos seu país em Benghazi, na Líbia, tendo vitimado o embaixador. Obama teve que responder com o obvio, "esta foi uma acção deliberada dos terroristas que usam a violência para impor a sua ideologia". A divergência mais marcante foi relativa a questão Síria. Enquanto Barack Obama se mostrou cooperante, mantendo uma postura de aproximação tanto à Rússia como à China. Romney mostrou a "garra", segundo a convicção do candidato republicano os EUA têm que recuperar a liderança do processo Sírio. Hà necessidade de retirar o protagonismo que a Rússia está a ter até a data. Mitt Romney, acusou o seu opositor de ter abandonado os aliados europeus a sua sorte e prometeu, caso vença, tudo fazer para que os sírios que "comungam dos mesmos valores que os americanos possam obter armas para lutar pelos seus direitos. Esta afirmação pode ser um " piscar de olhos" a industria de armamento que poderá ter aqui uma boa oportunidade de negocio, tendo em atenção o lobby das armas, não deixa de ser uma boa cartada eleitoral no contexto dos EUA. Outro ponto fraco do Presidente cessante é o problema do Estado palestiniano. Apesar de ter mostrado que não morre de amores pela política de Israel, desde a sua eleição Obama, pouco ou nada conseguiu fazer para criação do Estado da Palestina, alias os EUA vetaram essa possibilidade no Conselho de Segurança e foram contra a integração da Palestina como membro de pleno direito na UNESCO. Mas o presidente Obama já foi flagrado pelos jornalistas a desabafar que estava desconfortável com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Tendo em atenção o peso do voto e do lobby judeu nos EUA, esta fragilidade do candidato democrata pode contar para a negativa. O Irão dá o ponto de encontro, ambos corroboram da ideia de que é necessário impedir que o as autoridades de Teherão consigam desenvolver a sua tecnologia a ponto de poderem produzir uma pomba nuclear. Portanto um ataque militar contra o Irão nos próximos cinco anos é uma eventualidade independentemente do vencedor. No que respeita ao continente africano, Barack Obama tem ideias mais claras e mostra-se muito a vontade. Embora eu reconheça que desde 1958, ano em que foi criado o Gabinete para os Assuntos Africanos nos EUA, a política americana para África só mudou o paradigma da luta contra a expansão do comunismo, actualmente substituída pelo combate ao terrorismo. Obama tal como os seus antecessores defendeu um plano estratégico para África: consolidação das instituições democráticas, estimular o crescimento através do investimento, priorizar a paz e o desenvolvimento. Estes chavões já são bastante conhecidos é ninguém acredita que a ajuda sem desenvolvimento que caracterizou as relações entre os Estados africanos e os países industrializados nos últimos 50 anos, irá mudar agora. No entanto, Obama enviou tropas especiais para ajudar o Uganda a prender Joseph Kony, fez uma campanha internacional a favor da independência do Sudão do Sul. Convidou os presidentes do Benin, Tanzânia, Etiópia e Gana para participar na Cimeira do G8. Efectuou uma visita ao Gana e ficou por aí durante todo o mandato, nem parece filho de um queniano, antes visitava a avó, agora acho que a velha tem se deslocado aos EUA para ver o neto. Obama fez planos para conter o terrorismo na Somália e faz declarações sobre as questões de África com frequência. Os seus colaboradores directos deslocam-se ao continente berço com regularidade. Se algum africano estava esperançado em ter melhores dias por causa de Barack Obama hoje está muito mais céptico, faltam menos de cinco semanas e a luta para ocupar a Casa Branca está renhida.
Política Externa Na Campanha dos EUA Por: Belarmino Van-Dúnem No último debate para as presidenciais nos EUA os dois candidatos, o Presidente cessante Barack Obama e o candidato do Partido Republicano, Mitt Romney, trocaram razões relativamente as questões internacionais. O primeiro assunto que sobressaiu foi, como era de esperar, a luta contra o terrorismo internacional. Nesta matéria Barack Obama não teve dificuldade em chamar para si a vitoria sobre o terrorismo internacional. A decapitação da Al-qaïda através da morte e captura dos seus principais líderes que culminou com morte de de Ben Laden. Este facto coincidiu com a retirada progressiva dos EUA no Afeganistão. O terrorismo internacional tem sido a bandeira dos EUA, servindo de pressuposto para expansão do sistema de segurança avançada, desde dos ataques de 11 de Setembro de 2001 que a presença das tropas americanas no mundo triplicou. O candidato Mitt Romney contra-atacou, afirmando que a ameaça terrorista ainda paira sobre os EUA, recorreu aos recentes ataque contra a embaixada dos seu país em Benghazi, na Líbia, tendo vitimado o embaixador. Obama teve que responder com o obvio, "esta foi uma acção deliberada dos terroristas que usam a violência para impor a sua ideologia". A divergência mais marcante foi relativa a questão Síria. Enquanto Barack Obama se mostrou cooperante, mantendo uma postura de aproximação tanto à Rússia como à China. Romney mostrou a "garra", segundo a convicção do candidato republicano os EUA têm que recuperar a liderança do processo Sírio. Hà necessidade de retirar o protagonismo que a Rússia está a ter até a data. Mitt Romney, acusou o seu opositor de ter abandonado os aliados europeus a sua sorte e prometeu, caso vença, tudo fazer para que os sírios que "comungam dos mesmos valores que os americanos possam obter armas para lutar pelos seus direitos. Esta afirmação pode ser um " piscar de olhos" a industria de armamento que poderá ter aqui uma boa oportunidade de negocio, tendo em atenção o lobby das armas, não deixa de ser uma boa cartada eleitoral no contexto dos EUA. Outro ponto fraco do Presidente cessante é o problema do Estado palestiniano. Apesar de ter mostrado que não morre de amores pela política de Israel, desde a sua eleição Obama, pouco ou nada conseguiu fazer para criação do Estado da Palestina, alias os EUA vetaram essa possibilidade no Conselho de Segurança e foram contra a integração da Palestina como membro de pleno direito na UNESCO. Mas o presidente Obama já foi flagrado pelos jornalistas a desabafar que estava desconfortável com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Tendo em atenção o peso do voto e do lobby judeu nos EUA, esta fragilidade do candidato democrata pode contar para a negativa. O Irão dá o ponto de encontro, ambos corroboram da ideia de que é necessário impedir que o as autoridades de Teherão consigam desenvolver a sua tecnologia a ponto de poderem produzir uma pomba nuclear. Portanto um ataque militar contra o Irão nos próximos cinco anos é uma eventualidade independentemente do vencedor. No que respeita ao continente africano, Barack Obama tem ideias mais claras e mostra-se muito a vontade. Embora eu reconheça que desde 1958, ano em que foi criado o Gabinete para os Assuntos Africanos nos EUA, a política americana para África só mudou o paradigma da luta contra a expansão do comunismo, actualmente substituída pelo combate ao terrorismo. Obama tal como os seus antecessores defendeu um plano estratégico para África: consolidação das instituições democráticas, estimular o crescimento através do investimento, priorizar a paz e o desenvolvimento. Estes chavões já são bastante conhecidos é ninguém acredita que a ajuda sem desenvolvimento que caracterizou as relações entre os Estados africanos e os países industrializados nos últimos 50 anos, irá mudar agora. No entanto, Obama enviou tropas especiais para ajudar o Uganda a prender Joseph Kony, fez uma campanha internacional a favor da independência do Sudão do Sul. Convidou os presidentes do Benin, Tanzânia, Etiópia e Gana para participar na Cimeira do G8. Efectuou uma visita ao Gana e ficou por aí durante todo o mandato, nem parece filho de um queniano, antes visitava a avó, agora acho que a velha tem se deslocado aos EUA para ver o neto. Obama fez planos para conter o terrorismo na Somália e faz declarações sobre as questões de África com frequência. Os seus colaboradores directos deslocam-se ao continente berço com regularidade. Se algum africano estava esperançado em ter melhores dias por causa de Barack Obama hoje está muito mais céptico, faltam menos de cinco semanas e a luta para ocupar a Casa Branca está renhida.